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Emigramos…

31/05/2013

…para aqui:

Por questões de adequação, optimização, organização e, acima de tudo, maior celeridade, entendemos transpor o PeAn e os “Cágados de pernas pró ar” para o facebook.

Mantêm-se preservados todos os conteúdos registados no blogue.

Não, não, não!

31/05/2013

– AFINAL, ESTA MAIORIA NÃO É IGUAL AOS GOVERNOS DA SRA. THATCHER – Ler mais…

A outra Sra. Merkel

14/11/2012

Foto – Business Insider

A Sra. Angela Merkel, que também é a Chanceler da Alemanha, «gosta de cozinhar e o seu convidado de sonho para jantar é Vicente Del Bosque, o treinador da selecção espanhola»*.

É uma senhora casada, como muitas outras, por sinal, com um senhor de categoria em aparência.

De acordo com a mesma fonte, a Sra. Merkel é «discreta, obstinada, reservada, concentrada, metódica, ponderada, rigorosa, trabalhadora, obsessiva, mas sem deixar de ser flexível, dialogante, acessível, afável, e, acima de tudo, uma pragmática.»*

Diz-se que «no dia em que o Muro de Berlim caiu não alterou a agenda. Só foi festejar depois de ir à sauna»*. Programada, uma virtude que também tento cultivar.

Mas então porque é que esta mulher, como tantas outras, faz hoje a diferença e concentra o apoio alemão, à sua Chanceler, numa cifra que se centra nos 67% de popularidade e lhe dá a aprovação na sua política europeia…quando na Europa isso não acontece?

Angela Merkel sucedeu a Gerhard Schröder, da ala socialista, o ex-Chanceler que deixou a Federação em pantanas…sim a produtiva Alemanha! A Sra. Angela, a mesma que nos anos noventa usava relógios digitais daqueles pretos de plástico, sempre foi politicamente muito próxima do grande Helmut Kohl, seu mentor, e daí pôde angariar um forte compósito de conhecimento e de estratégia que bebia do período de prosperidade e união de Kohl e entroncaria, ao longo do processo de crise, na sua própria forja de «um novo papel para a Alemanha no palco europeu.»* E resultou para a Alemanha! Os alemães não a contestam e daí os tais 67%.

Ela antecipou-se e os alemães, à data, passaram as suas próprias dificuldades, mas obtiveram um resultado final francamente positivo. Acreditaram unidos à sua Chancelaria, no  fundo acreditaram no seu governo. O subprime que começaria a ganhar contornos indesmentíveis em 2008, cedo seria detectado e atacado pela Sra. Angela.

Isso lá. Por cá, no (far)Oeste europeu, vão prevalecendo os interesses bolorentos e instalados dos habituais lobbies do séc. XVIII, das “ajudas de custo”, dos carros topo de gama, de cargos e sectores públicos para encaixar alguns….enfim. Mas mudar o paradigma não é para todos… Estou convicto, agora, que é isto que o Governo, melhor ou pior, com mais ou menos lapsos, anda a querer fazer. Mas não vai ter caminho fácil. O Governo encontra-se a partir o que está errado para construir direito…mas temo que a construção fique a meio e venham os outros do costume. Ficaremos com mais uma obra inacabada, abandonada como essas que já por aí abundam aquando da queda da pseudo economia que se chamava construção civil.

Muito mais preocupado estou com a república norte americana, pois eles lá andam a fazer mais do mesmo que se faz no “socialismo indolor”, ou seja, imprimindo dinheiro atrás de dinheiro para camuflar o verdadeiro problema…maior erro não podia existir e a dor quando vier ainda pode ser maior do que na Europa… Ao contrário, a Sr. Angela, foi pela via da clarificação nas situações económicas e tentar tirar o mundo económico do controlo dos especuladores, aqueles que ganham dinheiro gerindo dinheiro. A Sra. Merkel empresta-nos a juro de 3,5%. Qual era ao banco que dava a esse juro a um de nós? Ela disse aos alemães que era preciso mudar de vida, e é isso que ela tentando transmitir para cá. Porém, em Portugal, não se resolve com alterações à Constituição de 1976, resolve-se sim com uma nova Lei Fundamental. Mais revisões serão como aquelas casas que estão com os alicerces fragilizadíssimos face ao tempo e ao desgaste dos materiais, mas no entanto vai-se pintando e alindando por fora.

Como disse José Gomes Ferreira: «Abençoada Sra. Merkel (…) um dia os portugueses ainda lhe vão bater palmas.” (aliás tirando a parte do “Presidencialismo” concordo com tudo o que referiu – ver a partir do minuto 15”).

De um aspecto tenho a certeza, a senhora Merkel é o ícone político que já há muito tempo faltava e que, desde dos anos oitenta, deixamos de ter. Nos noventas e na primeira década do novo milénio fomos desabituados por políticos amorfos, incapazes, fracos, interesseiros, incompetentes e apagados. Por isso há que aproveitar este interessante e raro desígnio contemporâneo e não denegri-lo.

Mas termino, por razões óbvias (e até históricas) com a frase chave dos escuteiros (não fosse Baden-Powell inglês): “Sempre alerta!”

*Revista do Expresso, de 10 de Novembro de 2012, págs. 24 a 32.

Parece-me bem!

06/09/2012

BCE pode comprar dívida de Portugal em Setembro de 2013.

O Desfoque…

15/08/2012

Ao contrário daquilo que muitos crêem, o problema maior não reside no facto do Estado Social (ES) não estar a dar resposta às finalidades humanas para o qual foi concebido. Esse micro “problema” não tem uma resposta sistémica, é algo mais simples que se resume à engorda que os sucessivos governos, pós 25 de Abril, deram sobre o mecanismo do ES. Ele até não estava incorrectamente delineado, o pior foi a ingerência do descontrolo de governos da república incompetentes na causa pública.

O grande problema hoje, o maior, é que os Estados estão debilitados, sem força e sem poder para imporem regras sobre o descontrolo dos mercados especulativos, os quais são geridos por homens sem rosto que apenas se focalizam no lucro, a qualquer custo e acima de qualquer necessidade colectiva.

E o futuro, pá?

15/08/2012

Foi pelos governantes “fixes” e pelos “porreiros” que Portugal tem reservado um futuro pouco fixe e pouco porreiro, pá!

Onde param aqueles, académica e tecnicamente, capazes de gerir os nossos destinos…?

Prof. JHS: Portugal ficou hoje efectivamente mais triste e pobre

20/07/2012

OBRIGADO PROFESSOR POR TUDO!

“Veterinária, Biologia, Informática e Astronomia”

16/07/2012

Os subsídos e, já agora, os cortes salariais à desgarrada…”faxe favô”, pá!

13/07/2012

Retive esta explicação de Rui Moura Ramos acerca do Acórdão dos subsídios: «o problema não está na medida afetar apenas os trabalhadores do setor público, mas o facto de só incidir sobre os rendimentos do trabalho, e não do capital».
Nessa lógica constitucional, então, também deviam ser ponderados os cortes salariais, contra legem, que foram operados nos trabalhadores do sector público pelo Governo Sócrates.

Borrada…

06/07/2012

Se é inconstitucional, devia, pois, haver reposição e de imediato.

Escrevi a solução em 21 de Outubro de 2011 (antes da aprovação do OE), infelizmente a decisão do Tribunal do Constitucional (TC) apenas veio dar-me razão hoje. Perdemos tempo, dinheiro, poderão haver reposições e, sobretudo, não se retirou, equitativa e PROPORCIONALMENTE a devida receita. Rui Rio também marcou posição cedo.

O Juíz relator era um social democrata, para que não restem dúvidas partidárias. 9 sins em 3 nãos.

Um desastre governativo nesta matéria, custa-me dizer…mas é a pura realidade. Há que renegociar com a Troika, como sempre disse Ferreira Leite, e ontem Frasquilho.

Uma vez mais deixo a solução mais coerente e rentável: Criação do imposto extraordinário (à semelhança do incidente sobre o subsídio de Natal de  2011)  indexado a uma taxa gradativa e proporcional conforme os rendimentos de cada um. Maiores desenvolvimentos aqui, uma vez mais.

Post Scriptum: Cavaco alertou para isto na altura, tinha razão. Mas ainda assim promulgou sem sequer enviar para o TC. Mais, teve a oportunidade de anticipar a resolução e evitava-se o problema hoje.  Alguém precisa de presidentes da república? Para que precisamos de criadores de facções…? Venha Rei!

04/07/2012

Não vejo qual é a celeuma: Se é “partícula de Deus“…é Dele!

PS’s…

20/06/2012

Na 4.ª feira o PS português defendia isto.

Ontem o PS francês defendia isto.

20/06/2012

Cheira-me que hoje alguém ficou sem algo que era seu…

20/06/2012

Os EUA dizem: resolvam-se os V. (e os nossos) problemas UE!
A resolução concretiza-se simplesmente: o FMI injecta à volta de 800 mil milhões (agora a repartir por 2)…e está feito! 

20/06/2012

Ao que parece Portugal e a Grécia vão deixar de ser os bombos da festa

20/06/2012

Em razão dos montantes envolvidos e distribuídos, começo a achar que Portugal, face à Grécia, à Espanha e à Itália, até será um país organizado…

Isto sim! Aplaudo de pé!

30/05/2012

Mercados: CMVM faz queixa ao MP de indícios de manipulação sobre dívida portuguesa.

A Crise: o paradigma, a origem e a resolução

29/05/2012

Sejamos honestos, esta crise não é uma crise de governo. Não é uma crise de portugueses contra portugueses, ou mesmo de portugueses (franceses ou gregos) contra alemães ou de povos contra povos. Muito menos é uma crise de partidos, não estamos em tempo de microscópicas tricas entre os PS’s e os PSD’s deste mundo, vivemos tempos de união nacional, europeia e até mundial. Qualquer uma dessas variantes é demasiadamente redutora e quem insistir nelas ou está mal informado, de má fé ou é demente.
Esta é uma crise de paradigma. Os sustentáculos que conhecíamos até hoje (Marxismo vs Capitalismo) esgotaram. O primeiro esgotou-se primeiro (1989), o segundo em segundo (sensivelmente em 2008). Entretanto não houve tempo para pensar novo(s) modelo(s). A realidade é que neste momento temos uma crise fundada num Capitalismo descontrolado, onde os especuladores sugam o resto que ainda vai remanescendo. Esta, não se iludam, não é uma crise de Portugal, é uma crise sistémica à escala mundial.
Já não acredito que sejam os americanos (senão como se explicava a expansão chinesa ao nível do capital?!) ou os alemães. É mais do que isso: são homens sem rosto com interesses meramente especulativos e que movimentam milhões na bolsa, simplesmente sentados numa cadeira. Easy money.
Antes havia um ponto mínimo de consenso entre o Marxismo e o Capitalismo: para produzir era preciso trabalho. Recorrendo, por exemplo, ao modelo capitalista um cidadão proactivo que quisesse gerar riqueza tinha de ter uma ideia, criar uma empresa, criar postos de trabalho, obter a matéria-prima e laborar. Com a sua tenacidade e bom senso podia erguer um produto de qualidade e de longevidade.
Ao contrário, hoje, em crise, a matéria-prima passou a ser o próprio dinheiro. Ou seja, a finalidade é hoje a matéria-prima. Muita obtenção por pouco empreendedorismo, é o lema. Presentemente não tem sido necessário seguir todo aquele encadeamento para chegar à riqueza: basta estar atentamente conectado à bolsa e transaccionar valores de um lado para o outro. Qual o resultado palpável disso? Qual o resultado produtivo disso? Qual o beneficio (palpável) para a sociedade? Nenhum(ns)!
A volta a esta crise terá de partir também, inquestionavelmente, de nós, os cidadãos comuns, e não apenas dos governos. No que diz respeito às pessoas, têm de pensar, em cada quadrante do planeta em que se inserem, na melhor solução de regime que se adeqúe para dar essa resposta à crise estrutural, sendo as redes sociais um óptimo instrumento nesse sentido. Por exemplo, os Romenos já pensam, como forma de se libertarem da corrupção, num regresso à Monarquia Constitucional. Nós também temos de pensar nessa hipótese, bem como outros países dos quais destacaria, ao menos, a Itália. Há que (re)pensar tudo. Este é o momento. É como diz o tema dos Genesis:
«(…)
There’s too many men
Too many people
Making too many problems
And not much love to go round
Can’t you see
This is a land of confusion.

This is the world we live in
And these are the hands we’re given
Use them and let’s start trying
To make it a place worth living in.

Ooh Superman where are you now
When everything’s gone wrong somehow
The men of steel, the men of power
Are losing control by the hour.

This is the time
This is the place
So we look for the future
(…)»
Quanto às respostas dos governos do mundo, por ora, e enquanto não temos um novo paradigma criado, resta-lhes apenas um caminho: um duro reforço e firme controlo do poder económico; a regulação de um Capitalismo que saiu dos trilhos e está à mercê dos especuladores. Há que ditar as regras de conduta e começar, a nível global (e nunca numa pontual e deslocalizada intervenção aqui e acolá em determinados países), acabando, por exemplo com os paraísos fiscais. Esta e outras mais, como a redução da prevalência do lobby do petróleo (apostando-se em energias ecológicas), como a anulação da cobrança de serviços no seio dos próprios estados ao nível das administrações ou, ainda, como a eliminação da execrável cobrança de juros entre o BCE e os bancos comerciais,  teriam de emanar de orientações fortalecidas em ordens internacionais pré-convencionadas entre os Estados. Este é o único caminho em tempos de mudança radical.

25/05/2012

Obrigado Tiago por todos esses anos de lealdade e defesa das nossas balizas!

‘Tiagos’ constam poucos; ‘Moutinhos’, pura e simplesmente, não constam…

 

24/05/2012

Obrigado capitão Polga!

‘Polgas’ constam poucos; ‘Moutinhos’, pura e simplesmente, não constam…

A princesa Laurentien da Holanda andou a ler-nos…

07/05/2012

‘Mr Finney e o Mundo de Pernas para o Ar’

No Leiria não existem juniores?

04/05/2012

Uma Família Portuguesa

03/05/2012
by
Costumo comparar uma típica família portuguesa a uma Monarquia Constitucional: o Pai faz de “Rei”, pensa que manda mas segue as regras impostas pelo “Primeiro-Ministro”; a Mãe é a “Primeira-Ministra”, como tal é a governante da Casa e é normalmente considerada uma chata; os filhos são a “Oposição” ao governo e se forem meninas costumam aliar-se ao “Rei” contra o despotismo governamental.

Constitucional de carreira!

03/05/2012

É um dos maiores estigmas do regime, sendo que a sua resolução até não seria difícil:
Acabar com o Tribunal Constitucional e integrar o seu âmbito técnico no Supremo, sempre numa lógica de juízes de carreira e nunca de uma “selecção partidária de carreira”!

Até na II republica, à parte da “justiça política”, foi reconhecidamente melhor o direito civil, penal e muitos outros ramos…inclusive o constitucional, que funcionava integrado no Supremo. Era mais rigorosa a doutrina civilística, penal e outras demais, o que, entre uma vastidão de juristas, até o advogado brasileiro da Fátima Felgueiras o admitiu em entrevista.

03/05/2012

«Portugal pode regressar já em 2012 aos supermercados.»
Dalai Lima